Reunião do COMPACA

por Assessoria de Imprensa CM publicado 14/05/2019 00h31, última modificação 14/05/2019 00h31
Igreja Matriz de Ariranha
Reunião do COMPACA

(da esq. p/ dir.): Éder, João Paulo, Cassiano Riva, Bernardete, Elaine e Marcos Passolongo.

Assessoria de Imprensa


Na segunda-feira (21), reuniram-se pela primeira vez, na Câmara Municipal de Ariranha, os membros do COMPACA - Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ariranha.

O “Conselho” é composto pelo arquiteto, Marcos Passolongo, pela psicóloga, Elaine Appendino Ayusso e pela funcionária pública, Bernardete de Lourdes Colombo.

O anteprojeto de criação do COMPACA foi feito pelo vereador, Cassiano Riva, e o prefeito Joamir Barboza o sancionou no final de 2017.

O COMPACA é um "Conselho" que autoriza ou impede reformas em patrimônios municipais tombados (caso de três árvores da praça central - patrimônios biológicos - da Igreja Matriz e da Câmara Municipal - patrimônios imobiliários tombados pelos vereadores, Cassiano Riva e Sandra S. T. Barboza, respectivamente).

Estiveram na reunião, o advogado, João Paulo Abreu, para assessoramento jurídico, o presidente da Câmara, Cassiano Riva, e o professor e cerimonialista, Eder Marquini, representando o Padre Cássio.

Eder Marquini apresentou ao COMPACA, fotos que mostram as condições precárias de parte do teto da Igreja Matriz de São João Batista de Ariranha que precisa urgentemente de reforma e, também, fotos das pichações nas paredes da Igreja.

De acordo com o Padre Cássio, a reforma é urgente, precisa ser autorizada pelo COMPACA, e ser custeada coletivamente para que nossa belíssima Igreja Matriz não continue a sofrer os danos que está sofrendo.

“No futuro, a ideia é pedirmos ao IPHAN o tombamento, tanto do prédio da Igreja quanto ao da Câmara Municipal. Ambos poderão receber verbas estaduais para sua preservação além de se tornarem pontos turísticos oficiais do Estado de São Paulo”, disse Riva.

O tombamento, a título de curiosidade, é o ato de reconhecimento do valor histórico, artístico ou cultural de um bem, transformando-o em patrimônio oficial público e instituindo um regime jurídico especial de propriedade.

Atualmente, são reconhecidos como bens tombados a Igreja Matriz, a Câmara Municipal e três árvores localizadas na praça central.

“A criação do Conselho marca um importante passo em nossa cidade, pois garante que a nossa história jamais seja apagada ou esquecida”, explica Cassiano.